11.10.10

11*

Quando tudo já está escrito, todas as palavras combinadas e as ideias postas ao julgamento os sentimentos são sempre únicos e do que amamos mais é o que sonhar de amor.
Agora, as palavras de todos e de sempre o amor que ternamente pronuncias é único, embora o descrevas igual á multidão de amantes felizes, nas cams, nos jardins, nos recantos improváveis; ao dizê-lo igual a tantos obrigas, amor, a palavra a toda a fantasia e na voz, na pele, na forma de fazer peimordial ínima e única como em risos e em prantos antes por arte e por amor te revelaram; porque nunca tudo está amado, embora escrito, e do que amaremos algum dia mais é o que já somos amar, quando tudo foi perdido,queimado, renunciado.




Nada mais a perguntar. os meus erros, os teus pecados a compaixão um peso de ameaças feindo o futuro; o que esperar então, espírito amanuense do amor?
Amarei ainda uma vez a rosa dolorífera ou viverei inclusa? Morrerei por conta de outrem?
Seguirei uma divindade pela cauda do seu rasto? Ou habitarei com o lobo, zelando pelo cordeiro?
Nada mais perguntarei e aqui paro.

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