30.1.11

Adoro estar apaixonada por ti. Adoro ser tua, acordar e saber que os teus olhos se abriram a pensar em mim, abrir os olhos e saber que o teu coração se despertou a pensar em mim, sorrir e saber que os teus lábios sorriram já a pensar em mim. Adoro: ser a menina dos teus olhos e a felicidade do teu coração. A boneca de porcelana que se encontra nesse brilho que tanto os teus olhos gostam e, na mesma, a leoa que doma todo o teu coração. Foste dormir agora e o desejo consome-me. Agora estás longe e quem chama por ti, para além de mim, é a minha pele, o meu corpo, os meus lábios, as minhas mãos e o meu suor. E agora, sou eu que sonho com a tua pele contra a minha, o teu corpo contra o meu, os teus lábios contra os meus, as tuas mãos contra as minhas, o teu suor contra o meu. És tudo para mim, tudo para me fazer voar, tudo para me fazer sentir, viver, amar. Adoro, adoro ser amada por ti, ser acarinhada por ti, alimentada por ti. És a melhor coisa da minha vida, repito: a melhor coisa da minha vida. Quero amar-te até ao fim da minha vida e acredito que nascemos para ver os nossos corações brilharem num pódio em que só existe lugar para nós. Onde só existe lugar para mim e um para ti, um para o teu coração e outro para o meu coração, um para a minha felicidade e outra para a tua felicidade, um para o meu brilho e outro para o teu brilho, um para o meu amor, outro para o teu amor e apenas um para o nosso amor. Acredito que esse pódio estará ligado para sempre, porque assim o é destinado, porque para além do destino existem dois corações a lutar por um coração, duas felicidades a lutar por uma felicidade, dois brilhos a lutar por um brilho, dois amores a lutar por um amor. Onde apenas a palavra “nós” resulta nesta luta de almofadas de algodão sem fim. É fantástico como só tu consegues falar direito com o meu coração, como só tu consegues pôr certo aquilo que sempre esteve errado demais para o conseguir mudar, como apenas tu, o teu sorriso, o teu olhar, as tuas mãos, o teu coração, o teu amor conseguem pôr este coração aturdido pelas feridas do passado a andar. Como só tu podes acalmar o que estava aceso demais para o conseguir abrandar e ao mesmo tempo acenderes este fogo que mora dentro de mim e que nunca se quer apagar quando és tu a alimentação dos meus olhos, o sabor da minha boca, o toque das minhas mãos, o vestido do meu corpo. És tudo para mim, a minha liberdade, a minha segurança, o meu refúgio, a minha casa, a minha felicidade, a minha aventura, o meu brilho, o meu fogo, o meu sorriso, o meu olhar, a minha boca, o meu coração, tudo de mim. E o vento nunca irá conseguir levar-te como levou sempre tudo de mim ao longo da minha. Nenhuma maré, tempestade, ou vontade vai conseguir arrancar-te de mim como uma raiz que nunca criou raiz suficiente para se prender para sempre ao solo que a concebeu.




 Tu nunca hás-de desaparecer, eu sinto-o: em todas as noites, em todos os dias, em todos os momentos, todos os dias do meu ano, todos os minutos do meu relógio. És tudo, tudo, para mim. Onde apenas a palavra “nós” resulta nesta luta de almofadas de algodão sem fim. Lembra-te: onde só a palavra “nós” resulta nesta luta de almofadas que significa o mundo do meu coração, a casa do meu amor e a vivenda desse mesmo teu amor. Amo-te como nunca amei ninguem, como nunca, nunca mais, quererei amar alguém.

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