30.1.11

24.11.2010----:)

Disse-lhe o nome em tom de brincadeira no dia em que se conheceram pela primeira vez. Quando virou as costas, apercebeu-se que não queria partir e que aquela pessoa faria com que a sua vida nunca mais fosse a mesma. E assim foi, até aos dias de hoje.

A partir daí ele foi uma constante. Os risos, as brincadeiras, os encontros. E as coisas tomaram um rumo que nenhum dos dois conseguia explicar, mas que ambos sentiam.
As tardes começaram a escurecer cedo de mais, e na praça já não se via cor nem alegria. À volta dele pairava o frio dos dias cinzentos que se vizinhavam. Ela preparava-se para o encontrar, descobrir quem eram, encontrar respostas. Os passos dela tornavam-se curtos e profundos e quando de longe o viu parou. No seu coração, sentiam-se coisas que nunca conseguiria transparecer. Ao longo dos dias pensou naquele dia, e na importância que teria na vida dos dois. Naquele momento não queria ser vista por ninguém, nem por ele. So queria sair do mundo, e encontrar solução, mas nunca o deixaria sozinho, nunca o deixaria perdido. Foi então que avançou e ele finalmente a viu. Ela tentou não o olhar nos olhos, as coisas tinham chegado a um ponto que não sabiam o que era certo ou errado. 
Quando chegou sentou-se ao pé dele e observou-o... Nunca o rosto dele lhe tinha parecido tão sombrio. Ele costumava deitar-se cedo e dormir horas a fio, mas no seu rosto ela viu noites mal dormidas. Quando desviou o olhar dele disse-lhe que ambos sabiam que tinha chegado altura de falar. Ele respondeu-lhe que tinha lá ido para a escutar. Ela baixou o tom e disse-lhe : gostava de um dia conseguir acreditar que tudo isto é verdade. Agora só te posso dizer que não tens noção do efeito que tens em mim.
Ele fechou os olhos, ela segurou e beijou-lhe o rosto. E foi assim, até o por do sol.
No final daquele dia encontraram as respostas.

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