12.12.10

Há dias assim, calmos....
Hoje foi um dia estranhamente calmo ao contrário daquilo que estava a espera...apenas estudar, ler...e escrever.
Há algo que cresce dentro do peito, cresce a cada minuto, ou pelo menos assim parece...Não dá sossego, há sempre imagenss a saltar á memória, imagens simples mas que significam tanto.
É especial sim...não vou dizer que não, graças a ti parece que voltei a respirar outra vez...fazes bem...
Tudo porque a ti não tenho de esconder se estou bem ou mal, não tenho medo e porque sinto que posso contar contigo...
Foste algo que veio ajudar-se assim, sem te dares de conta...
Há cores, há sorrisos, gargalhadas...é tão bom...sabes, consegues tornar a noite mais calma e os dias mais leves, com um simples olá consegues fazer o mundo dar uma volta de 360º... como é que vieste aqui parar?



                                              
"Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre; fixo os mínimos
gestos faciais de com quem falo, recolho as entoações milimétricas dos seus dizeres expressos;
mas ao ouvi-lo, não o escuto, estou pensando noutra coisa, e o que menos colhi da conversa foi
a noção do que nela se disse, da minha parte ou da parte de com quem falei. Assim, muitas
vezes, repito a alguém o que já lhe repeti, pergunto-lhe de novo aquilo a que ele já me
respondeu; mas posso descrever, em quatro palavras fotográficas, o semblante muscular com
que ele disse o que me não lembra, ou a inclinação de ouvir com os olhos com que recebeu a
narrativa que me não recordava ter-lhe feito." Bernardo Soares, in Livro do Desassossego

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