A Lua banhou a janela do meu quarto a noite inteira.
Com o clarear do dia, ouvi a minha mãe levantar-se com esforço, tomar banho, pentear-se, beber o café e sair para o trabalho, o mesmo aconteceu com o meu pai. No entanto esse faz um estrondo que acorda a casa inteira, coisas de que dentro em breve irei sentir saudade, mas que agora me dão cabo da paciência, mas sei que com o tempo lhes irei dar o devido valor.
A TV, ficou ligada no AXN a noite toda, parece que ontem era a noite das programações melosas e românticas....mas pelo menos vi os filmes todos, créditos, nome de actores tudo!
O meu pensamento vagueava de quando a quando, entre o presente o passado e claro o futuro...
O futuro é algo que me assusta. Tenho tanto medo de vos deixar cá, tenho medo que não me perdoes, que te sintas abandonado, como se eu não tivesse pensado em ti...mas pensei amor.....
Desculpa ter que me ir embora...desculpa.
'Existem três coisas que são capazes de acabar com uma pessoa:
O silêncio, a indiferença e um sorriso.'
9.9.11
6.9.11
Para o meu amor
Sabes, quando me sento na mesa de vidro para limpar a alma e chegar ao mundo com as minhas palavras, penso muitas vezes em ti. Estás nos discos que oiço, no ar que respiro e vejo-te à janela, a fumar num cigarro e a namorar a lua. O Jorge Palma canta-nos ao ouvido coisas lindas que falam de ti e de nós e eu sorrio na minha solidão povoada porque sei que nunca mais me vou sentir sozinha, mesmo que estejas do outro lado mundo à procura dos teus sonhos e distraído com outras raparigas que não fazem a mínima ideia quem é o Jorge Palma, nem de que côr pode ser o céu em Portugal quando imita as barras das casas do Alentejo.
Andas por aqui, às vezes vejo-te a abraçar-me com cuidado enquanto escrevo, ou a aconchegar-me o lençol até ao pescoço, momento exacto que antecede a paz do sono perfeito. Depois sais sem fazer barulho e metes-te outra vez no avião e eu fico a ver-te voar, e no dia seguinte acordo como se o mundo começasse outra vez.
É bom ter-te na minha vida silencioso e secreto, qual Jeremias Fora-Da-Lei, guardado nas palavras dos poetas, como quem vive na cartola de um ilusionista, como quem escolheu o seu lugar do lado de fora. E eu sou a rapariga do trapézio que te vê acima do mundo, enquanto a vida me leva e traz as coisas boas e más, num movimento suave e perpétuo do qual nunca quero descansar...
Ou então, quando as luzes se apagam e as palmas descansam no silêncio merecido, estás ali ao lado e, sem fazer barulho, tapas-me a boca e mostras-me outra vez os movimentos do trapézio em terra e é então que me crescem umas asas e dou muitas voltas no ar, como se fosse uma bola, de repente saio do meu corpo e as nossas almas dão as mãos e transformam-se num ente aparte, que nos faz ser só um por breves instantes, e é a isso que os deuses chamavam eternidade.
Pois é, pois é, há quem ande escondido a vida inteira, mas adoro o teu andar inseguro e o sorriso no teu olhar, porque tu despertaste em mim um ser mais leve e mesmo que tenhas as duas almas em guerra e não saibas quem vai ganhar, eu sou a tua estrela do mar e eu sou essa miúda que te faz acreditar que o sol é um presente que a aurora traz principalmente para ti.
Na terra dos sonhos podes ser quem tu és, agarras-te à hora em que o tempo não passou e juntos inscrevemos no espaço um novo alfabeto. Já passaram mil anos sobre o nosso encontro, mas o tempo não sabe nada, o tempo não tem razão, porque não há passo divergentes para quem se quer encontrar e enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar. E mesmo que me tenhas ensinado a partir nalguma noite triste, eu ensinei-te a chegar e pus-te a salvo para além da loucura e ensinei-te a não esquecer que o meu amor existe.
(Margarida Rebelo Pinto)
(Foi apenas um devaneio amor, mesmo assim espero que gostes...não sei porque raio me fui lembrar o Jorge Palma..... Amo-te)
Andas por aqui, às vezes vejo-te a abraçar-me com cuidado enquanto escrevo, ou a aconchegar-me o lençol até ao pescoço, momento exacto que antecede a paz do sono perfeito. Depois sais sem fazer barulho e metes-te outra vez no avião e eu fico a ver-te voar, e no dia seguinte acordo como se o mundo começasse outra vez.
É bom ter-te na minha vida silencioso e secreto, qual Jeremias Fora-Da-Lei, guardado nas palavras dos poetas, como quem vive na cartola de um ilusionista, como quem escolheu o seu lugar do lado de fora. E eu sou a rapariga do trapézio que te vê acima do mundo, enquanto a vida me leva e traz as coisas boas e más, num movimento suave e perpétuo do qual nunca quero descansar...
Ou então, quando as luzes se apagam e as palmas descansam no silêncio merecido, estás ali ao lado e, sem fazer barulho, tapas-me a boca e mostras-me outra vez os movimentos do trapézio em terra e é então que me crescem umas asas e dou muitas voltas no ar, como se fosse uma bola, de repente saio do meu corpo e as nossas almas dão as mãos e transformam-se num ente aparte, que nos faz ser só um por breves instantes, e é a isso que os deuses chamavam eternidade.
Pois é, pois é, há quem ande escondido a vida inteira, mas adoro o teu andar inseguro e o sorriso no teu olhar, porque tu despertaste em mim um ser mais leve e mesmo que tenhas as duas almas em guerra e não saibas quem vai ganhar, eu sou a tua estrela do mar e eu sou essa miúda que te faz acreditar que o sol é um presente que a aurora traz principalmente para ti.
Na terra dos sonhos podes ser quem tu és, agarras-te à hora em que o tempo não passou e juntos inscrevemos no espaço um novo alfabeto. Já passaram mil anos sobre o nosso encontro, mas o tempo não sabe nada, o tempo não tem razão, porque não há passo divergentes para quem se quer encontrar e enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar. E mesmo que me tenhas ensinado a partir nalguma noite triste, eu ensinei-te a chegar e pus-te a salvo para além da loucura e ensinei-te a não esquecer que o meu amor existe.
(Margarida Rebelo Pinto)
(Foi apenas um devaneio amor, mesmo assim espero que gostes...não sei porque raio me fui lembrar o Jorge Palma..... Amo-te)
2.8.11

Sinto um vazio, os meus olhos ardem, a cabeça lateja…Olho lá para fora, mas não consigo vislumbrar nada, a não ser o verde dos pinheiros…dentro de dias, nada irá ser assim…
Mas que ando sempre a sorrir, também choro, também caio, também tenho necessidade de perguntar, falar e berrar!
Que desabafo… Para dentro de um blog…que ninguém irá ler, nem quererá saber.
Na verdade, faço isto só para desabafar, já que quando tento explicar me faltam as palavras. Vou enroscar-me no meu edredão e dormir……
27.7.11

passaram-se dois meses...
o romantismo mantinha-se, tal como tudo o resto, eram dos casais mais felizes que alguém alguma vez teria visto e assim seria pelos menos parecia... estava-se numa 6º feira e eram cerca de sete e dez da noite e ele manda-lhe uma mensagem para irem á praia tomar um café e conversar visto que tinha sido semana de testes e não tinham estado juntos...
eram nove e um quarto e já estavam a caminho da praia, de mota como habitualmente. Chegaram, escolheram a esplanada e foram-se sentar, o café foi pedido e muito tipo de conversa surgiu tanto como os sorrisos, abraços e troca de olhares. a meio da noite ela recebe uma mensagem da mãe a dizer que tinha que ir a Lisboa porque a sua mãe se sentira mal e que se não fizesse importância para dormir em casa sozinha pelo menos esta noite. Deixando-a triste visto que era a sua avó, aquela avó que contava piadas durante as tardes depois do infantário, que a ensinou a jogar á bisca e a fazer bolas com a pastilhas estava mal neste momento. aquele que lhe fazia colares que ainda hoje guardava com todo o seu carinho a que fazia as tão boas e deliciosas tartes de maçã.
Ele vendo o seu estado disse que ficava com ela até quando ela quisesse, e que se ela quisesse que até ligava a mãe para dormir com ela para não ficar sozinha com esta novidade e da maneira que estava, e assim fez a pedido dela. pela mãe ouviu: "juízo".
Eram duas e tal da manhã e foram para casa, com os pés molhados por causa do grande passeio á beira mar, chegando a casa dela, ela dirige-se á casa de banho dizendo que iria tomar um duche...
a porta entreaberta despertou interesse e ele espreitou, viu-a nua, a agua escorria-lhe irresistivelmente pelo corpo...
Ele: "Amor, dormimos onde?"
Ela: "Não sei, onde quiseres. manda só mensagem á minha mãe do meu telemóvel para avisar que dormiste cá, para ela saber"
Ele: "okay amor"
Ela: "Depois disso vem cá, que preciso de te dizer uma coisa, até já amo-te"
Ele: "até já, amo-te mais!"
A mensagem, tal como ela tinha pedido, foi enviada á sua mãe a avisar.
Ele: "Já está amor"
Ela: "esta bem então, obrigada. olha só queria agradecer por teres vindo comigo, obrigada, tens sido incansável comigo"
Ele: "Não tens que agradecer"
Depois destas palavras vindas dela ele só pensava na sorte que tinha em tê-la ao seu lado... e seguido disto, ele entra na casa-de-banho, despe-se e entra na banheira com ela.
Ele: "Importas-te?"
Ela nem sequer falou, beijou-o como nunca o tinha feito, as suas mãos passavam pelo corpo dela delicadamente como se ela fosse tão frágil ao ponto de se partir unicamente com um toque, depois de percorrer todo o seu corpo, ambos saíram e dirigiram-se para a cama nus, molhados e tensos de tão nervosos pelo que ia acontecer.
Era agora, ia acontecer e não podia ser da melhor maneira.
(...)
depois de tudo o que se sucedeu adormeceram...
eram sete da manhã e ela acorda com os beijos dele.
Ele: "Estás bem amor? Gostaste?"
Ela:"Sim, não podia ter sido melhor, obrigada"
Ficaram mais uns quinze minutos na cama a conversar sobre tudo e depois levantaram-se para se vestirem caso a mãe dela aparece-se. Tomaram o pequeno almoço e foram dar um passeio pela praia.
Ela: "amor, deixa-me só deixar um bilhete caso a minha mãe chegue a casa"
Ele: "Fazes bem, estou lá fora á tua espera"
Eram dez da manhã e andavam a passear pela praia, juntos como nunca e com um ambiente espectacular, tinham-se unido num só, eram agora uma só pessoa. qualquer um via isso, almoçaram juntos na praia e por volta das quatro voltaram para casa."
30.6.11

De tudo o que tinha na vida, só sentia metade. Metade dos amigos, metade dos interesses, metade do ânimo, metade de felicidade e metade do amor (tanto do seu como do dele). Um dia já se tinha sentido por inteiro mas ultimamente ela só se sentia metade. Achava-se desinteressante, feia e sem qualquer interesse para os outros e para ela mesma, o que lhe trazia um enorme desgosto.
Com o tempo, foi percebendo que o que a fazia sentir-se incompleta era pensar demais. O mínimo sinal de alguma coisa que habitualmene não era nada do que aquela cabecinha pensava a fazia pensar logo "o quê", "porquê", "para quê" e "o que é que eu fiz para". Pensava logo no pior que podia acontecer com aquela situação e sofria antecipadamente antes das coisas acontecerem. Desculpava-se com o "tenho medo de..." para não sentir que na própria consciência que estava a ficar paranóica. Foi esse medo de tudo e do nada que lhe tirou a metade que lhe falta.
Apercebendo-se do que se passava, decidiu que devia voltar a encontrar a metade de tudo outra vez para que pudesse ser feliz. Assim, muitos dias de lavagens
cerebrais constantes e de muitos sapos engolidos para conseguir levar as coisas
á estabilidade e de converter factos em pensamentos insignificantes e pensamentos em
obrigatórias realidades, estão a levá-la finalmente a um consenso entre o
racional e o irracional/impulsivo.
Aos poucos e poucos, a angústia está a ser substituída por tranquilidade e o medo está a ser substituído por felicidade. Sente que a metade de que sentia falta está a ser-lhe reconstruída no corpo e na alma e que em breve será ela por completo com capacidade de se interessar pelo que gosta e de ter ao seu lado por inteiro os que mais gosta e quem mais gosta dela sem as paranóias antigas.
Reconstruir-nos a nós mesmos implica força de vontade, implica confiança e implica não ser cego e surdo quando dizem que gostam e nós. Tornou-se esse o seu lema e agora, quando se olha ao espelho já não vê apenas metade de si e passou a ver-se por inteiro. E ser-se por inteiro é realmente bom!

Envolveste-me num olhar rápido, atento, pelo qual não era possível adivinhar se vinhas como amigo ou como inimigo. Aquela noite deeixou-me uma impressão especial.
O teu rosto, ovalado, um pouco moreno; os dentes magníficos; os lábios finos, o nariz direito, um pouco comprido, a fronte ampla, na qual não se via a mais pequena marca; os olhos grandes e castanhos. Tudo em ti é belo e no entanto nada condiz com a tua expressão. Olhando-te com atenção, chamavam-me a atenção os olhos quentes que contradiziam o teu silêncio. Observeite, incapaz de perceber o que estavas a tentar dizer-me, embora tenhas mudado de expressão, de hesitante para expectante, passando por um estado de animação, tudo se dissipou quando olhaste para longe como que em busca de um sinal (mas nada disto fazia sentido). Esforçaste-te por tornar os teus olhos doces e acariciadores, mas os seus raios denunciaram-te, vi-os a brilhar nos teus olhos duros e desconfiados, perscrutadores e maliciosos que fizeram vibrar todo o meu ser.
És alto e bem proporcionado, tens uma figura estóica e marmórea que te tornam ainda mais apetecível (aos meus olhos). Os cabelos quase negros e finos emolduram o teu rosto melhor que eu alguma vez poderia fazer com os meus beijos, mas são os teus malditos olhos que te tornam divino para mim. Já as tuas mãos, de tão suavs que são, nem se assemelham às mãos fortes dos homens, mas às de um ser ancestral em cujos braços me quero saber perdida.
Dás, sim senhor, uma boa descrição.
03 ABRIL, 2011
aqueles olhos castanhos,

Existem energias que rodopiam em torno do meu corpo, basta realizar uma boa gestão ou deixar que entrem todas de uma vez numa tentativa de desafio ou mesmo de explosão (em que o coração bombeia sangue a uma velocidade furiosa e incrivelmente calma). Palavras foram escritas num jardim, tão ternamente. Edifícios com objectivos específicos foram revelados à minha alma e nunca determinadas construções passaram a conter vários simbolismos tão poderosos. Nunca foi necessário determinado tipo de filosofia para explicar todas estas sensações, existe uma inteligência emocional que se torna capaz de cantar a sua força. Colocar os pés em água quente com o olhar fixo num determinado ponto da parede será sempre um dos meus passatempos, perdoa-me pequeno pássaro que ainda continuo a olhar para ti, dentro da gaiola.
Palavras puras que preencheram páginas em branco numa mistura de exploração de todos os pormenores de um rosto trouxeram-me um amor incrivelmente forte. Misturou-se com um sentido de protecção alarmante, viajante em todas as veias dos meus braços, pernas e pés. Nunca serás pesado para os meus braços, extraordinariamente alto para te abraçar e passar os meus pequenos choques eléctricos. Deixaste-me escalar o teu rosto, tocar no chão macio e vermelho dos teus lábios e verter uma lágrima perante a mistura de sentimentos no caldeirão recheado de sangue. Aqueles olhos castanhos a penetrarem e ligarem-se ao meu rosto e alma, guardada na caixa torácica, ficaram gravados em todos os meus sentidos, sabem disso não sabem?
Continuo com a sensação de que as palavras não são possuidoras da capacidade de explicação. Se continuo a escrever a única coisa que farei é preencher espaços brancos em folhas. Existem determinados acontecimentos que não se explicam, não os racionalizo. Prefiro levar a minha alma para onde ela quiser voar, tal papagaio levantado em plena praia.
Vou escrever-te mais um pouco, até logo.
quando nem as forças da natureza ultrapassam as do coração,

A minha boca liberta frases completas, coerentes na mais profunda lógica e apaixonante graças ao lado emotivo, nunca me apercebo desta habilidade em mim assim como tantas outras. São pormenores como este que mexem com o coração e preenchem o corpo de um brilho apocalíptico, capaz de cegar a pessoa tão pessoalmente personificada como "paixão". E nós não queremos que esta última parte aconteça, pois não? Talvez por isto, nunca somos capazes de olhar sem cataratas ou lenços nos olhos para a nossa alma. Qualquer forma de comunicação entre as pessoas desaparece nos tempos que correm e não existe um amor-próprio numa primeira instância para os espíritos que rodeiam a nossa monotonia, as almas nunca tocam nos tecidos como se de peças de roupa se tratassem. Um cheiro a roupa nova, a tratamento impecável invade todas as almas que podem ser consideradas puras, já pensaram nisso? Os raios solares remexem no meu rosto, analisando e despertando-o, com uma delicadeza estonteante. Ao mesmo tempo, pequenas almas tocam na minha. Diferentes tecidos sentem o poder do toque, o tacto nunca foi tão poderoso como nestas alturas, em que ampulheta teima em deitar areia fora (nunca percebi porque é que o tempo é tão musculoso e consegue atingir recordes na maratona). Toda esta activação de um dos sentidos provoca terramotos, maremotos se for preciso caso as emoções dancem um samba nos meus olhos castanhos. Basta o simples toque da alma amada para provocar o maremoto e inundar todos os outros órgãos. Nunca desastres naturais (e humanos) foram tão celebrados pela alma, catástrofes dentro do nosso corpo comemoradas com garrafas de champanhe ou simples sorrisos e gargalhadas confiadas a terceiros.
A inundação foi provocada por simples frases, valores que podemos defender com todas as garras e arranhar os seres humanos para sentirem a nossa presença. É mais do que cabelos que podem significar liberdade ou lábios pintados que trazem elegância a um corpo humano, trata-se de conversas entre almas. Nem que seja um "como está?" e de seguida "bem, obrigado" recheado de pureza. Simples palavras trazem brilho e novas palavras que os ouvidos humanos não são capazes de captar. Quando uma frase é libertada pela boca, já a alma teceu mil e quinhentas. E o companheirismo vem ao de cima, uma segunda alma apaixona-se profunda, racional, apaixonadamente. As minhas mãos com unhas roídas dos nervos desejam, neste momento, agarrar as tuas. E agora falo em primeira pessoa, todos sabem que o que escrevo é na sua maioria pessoal e proveniente das minhas vivências. Deixo que a tua água limpe a minha alma, bem aos poucos. Contactámos com tanta podridão de espíritos alheios, deixámos derreter tantas essências que é necessário que a areia do Cronos nos envolva e faça a sua magia. Terramotos acontecem a toda a hora, provocando desastres em toda a construção humana mas já experimentaram em contar o número de tremores (de Terra) que o nosso corpo pode ter? Os órgãos devem estar mais do que desfeitos ou reconstituídos graças aos dois lados da moeda. Nunca os terramotos foram tão positivos para a minha alma, nos últimos tempos. Os meus braços não se mexem desesperadamente com a sensação de maremoto, o amor é o conteúdo mais aconchegante do planeta e o corpo coberto de cicatrizes sente-se saudável (mesmo tendo sofrido diversas doenças).
As forças da natureza continuam a querer provar a sua força mais continuo convicto de que a força do coração é bem mais forte. E trata-se mais do que um simples bombear de sangue para todo o corpo, envolve muito mais. E é isso que vou descobrir.
Nunca fui tão feliz em toda a minha vida, acreditem.
Digam-me lá de quanto tempo precisamos para desaparecer?
Não aguento mais!!!! Cada minuto que passa, cada dia, cada hora, cada semana é mais uma luta desenfreada!
Sabem quando sentem o coração em pedaços e ainda assim, forçam um sorriso? ou ainda assim dizem olá com a maior alegria do mundo quando no fundo o "vosso mundo" está praticamente no chão''?
Pois é.... EU SINTO-ME ASSIM!!!!! :'(
Não aguento mais!!!! Cada minuto que passa, cada dia, cada hora, cada semana é mais uma luta desenfreada!
Sabem quando sentem o coração em pedaços e ainda assim, forçam um sorriso? ou ainda assim dizem olá com a maior alegria do mundo quando no fundo o "vosso mundo" está praticamente no chão''?
Pois é.... EU SINTO-ME ASSIM!!!!! :'(
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MMMÃÃÃEEEE!! |
15.6.11

O que é que tem? já não tens nada...nem a ganhar nem a perder...
ou melhor tens....Pensa, pensa Renatita!
Tu não podes ir-te abaixo agora, não podes! Ela precisa de ti, a tua mãe precisa, o teu pai, o Dani, e o resto do mundo....tens que lutar...tens que ser forte mais uma vez...mas não como da outra! Desta és tu, não uma mera imagem és tu quem sente és tu quem fala, quem ouve, quem grita quem chora quem ri!
Calma...calma...mais uns meses e pronto.....acabou-se!
Já?? que pavor! não...a sério é um querer e não querer...
Onde andas tu? não era suposto já teres aparecido e estares aqui ao pé de mim??
Que angústia. Estou farta deste labirinto!!!
14.6.11
formspring.me
pergunta o que entenderes e achares que deves. da minha parte receberás apenas uma resposta honesta :) http://formspring.me/Renatita1993
6.5.11
TU

Gosto do teu ar, do teu olhar, da tua forma de andar, das tuas mãos guardadas nas minhas, gosto de te cheirar, de te sentir, de me calar para te ouvir, de me deitar ao teu lado para dormir e depois acordar, depois espreguiçar-me e levantar, e rir e dançar e cantar e cada dia outra vez começar um novo dia a sonhar.
Gosto da tua boca certa e do teu cabelo farto, da tua voz cantada e aconchegante, dos teus beijos longos, dos teus abraços infinitos, das tuas piadas e risadas, dos teus braços à volta do meu, as duas cabeças encostadas, os ombros em paralelo, as pernas dobradas e os pés junto, gosto do teu hálito fresco e do teu sorriso aberto, da tua cabeça arejada e do teu olhar mais secreto, gosto de te ver junto ao meu peito a contar as batidas do meu coração, de sentir que estás sempre perto e sempre estarás, que vives cá dentro e mesmo na ausência, quando só te vejo com os olhos fechados e as mãos juntas em concha, sei que és perfeito, sei que voltarás, sei que estás quase a chegar, que cada minuto que passa é só mais uma etapa na minha espera, por isso espero calada e feliz, e nas letras que transformo em palavras imagino a cor e o sabor, deste amor, deixo-me levar, crescem-me asas e de repente desato a voar, a voar...
Gosto de te ver a rir e a brincar, gosto do teu cheiro e do teu olhar, gosto de te ter sempre perto e de sentir que tudo está certo, de saber que afinal vale a pena acreditar que um dia a paz acaba sempre por chegar, que não há esperas vãs nem dias perdidos, que todas as noites são de lua cheia e todas as manhãs estão cheias de ti, meu amor, quero-te, quero-te, quero-te.
Por isso abre as mãos e o peito, deixa-me ficar para sempre lá dentro, guarda-me em ti e espera sem esperar a cada dia que passar, que este meu amor imenso, doce, intemporal resista ao tempo, resista ao medo, resista ao mundo, resista a tudo e não precise de mais nada a não ser de ti, tu que és principio e fim, que estás no meio de tudo, que atravessas a vida de mão dada comigo, tu de quem eu gosto, gosto, gosto.
13.3.11
Ninguém avança ou melhora a sua vida sem correr riscos. A análise do risco é importante e é necessário estarmos preparados para enfrentar os desafios que vamos atravessar a cada instante.
O fracasso é sempre uma possibilidade nas apostas que fazemos. Se este resolver aparecer, temos que estar preparados para aceitá-lo e para aprender com ele tudo o que nos for possível. Para minimizar os riscos e as consequências dos fracassos, podemos procurar dividir a nossa aposta em várias fases e passo a passo concretizá-las. Podemos até errar numa dessas etapas sem invalidar o nosso caminho rumo à meta estabelecida. Esta solução significa transformar o risco inicial numa colecção de pequenos riscos, que vamos domando e enfrentando sem medo, ao mesmo tempo que ganhamos confiança em nós próprios para podermos concretizar o nosso objectivo.
Porque curiosamente, onde menos te encontro é onde tu exististe.
Desprendeste-te donde estiveste e é em mim que mais me acontece tu estares.
Mas nem sempre.
Quantos dias se passam sem tu apareceres.
E às vezes penso é bom que assim seja para eu aprender a estar só.
Mas de outras vezes tu rompes-me pela vida dentro e eu quase sufoco da tua presença.
Ouço-te dizer o meu nome e eu corro ao teu encontro e digo-te vai-te, vai-te embora. Por favor.
E eu sinto-me logo tão infeliz.
E digo-te não vás.
Fica.
Para sempre.
O momento perfeito não existe. A vida passa e cada momento é sempre perfeito...
11.3.11
E nisto...tudo rodopia...
Detesto sentir-me assim....Juro que não é por tua causa, ou por estar chateada contigo, aliás eu não estou chateada.
Estou triste....comigo..
Porque sabes? eu tento ser perfeita, tento ser o mais perfeita possível, para nada correr mal, para não te perder, para ninguém notar no quanto eu sou pequenina ao pé de ti...mas a verdade é que o sou, sou pequenina, sou demasiado pequena comparada contigo.
Por muito parvo ou estúpido que te possa parecer, eu sinto medo...tenho medo que um dia penses que andaste a perder tempo com uma garota, que eu realmente não sou o que queres para ti...e que simplesmente saias da minha vida sem olhar para trás...
Desculpa ser tão pequenina, desculpa não ser tudo aquilo que mereces,desculpa ser apenas eu, meu amor.
I guess what I’m trying to say is that you are there, in everything I am, in everything I’ve ever done, and looking back, I know that I should have told you how much you’ve always meant to me.Nicholas Sparks

Estou triste....comigo..
Porque sabes? eu tento ser perfeita, tento ser o mais perfeita possível, para nada correr mal, para não te perder, para ninguém notar no quanto eu sou pequenina ao pé de ti...mas a verdade é que o sou, sou pequenina, sou demasiado pequena comparada contigo.
Por muito parvo ou estúpido que te possa parecer, eu sinto medo...tenho medo que um dia penses que andaste a perder tempo com uma garota, que eu realmente não sou o que queres para ti...e que simplesmente saias da minha vida sem olhar para trás...
Desculpa ser tão pequenina, desculpa não ser tudo aquilo que mereces,desculpa ser apenas eu, meu amor.
I guess what I’m trying to say is that you are there, in everything I am, in everything I’ve ever done, and looking back, I know that I should have told you how much you’ve always meant to me.Nicholas Sparks
1.3.11

28.2.11
O sonho de ontem á noite...
Estou sentada no parapeito da janela, consegues ver-me? Descanso o corpo de joelhos juntos e tornozelos cruzados. Apoiada na palma das mãos inclino o tronco para a frente e sinto cada músculo distender. Só não sei desligar o instinto e mantenho o olhar fixo nos corpos que se movem em meu redor. O vestido que trago é tão leve que nem o sinto e é ainda o cheiro a praia que a minha pele emana. A janela está aberta e a brisa morna beija-me as costas, enquanto brinca com o meu cabelo. Vejo-te do outro lado da sala e adivinho o futuro, enquanto rodo o anel de prata no polegar. Fecho os olhos, preencho-me da noite estrelada lá fora e repentinamente compreendo que chegou a altura de os voltar a abrir. Estás a escassos metros de mim. Numa análise rápida, tiro-te a pinta. Chinelo no pé, calças rasgadas e camisa azul. Barba e um nariz sardento, que denuncia os primeiros dias de praia. Trazes um copo na mão, um sorriso enigmático e uma onda do teu perfume inunda-me, por estares cada vez mais perto. A palmos imaginários meço-te os ombros largos e escolho-te dois desportos de eleição; o tronco de triângulo invertido denuncia-te como nadador, o charme como predador. É agora. Pousas a mão a poucos centímetros da minha e, sem quaisquer palavras, estendes-me o copo. Agarro-o num gesto firme e as unhas arrancam sons de brinde ao vidro grosso. Num sorriso entre o tímido e o inebriante aproximo o copo dos lábios, com uma dúvida que só um olhar que evito, poderia denunciar. Confio no único sentido que nunca me falhou, o olfacto. Decomponho o conteúdo do copo e inevitavelmente fazes-me sorrir. Martini bianco, duas pedras de gelo, meia rodela de limão. Doce veneno, meu querido, é o que penso sem o articular em voz alta. Vejo como as púpilas se te dilatam, ao meu gargalhar, também ele inebriante. Vejo como procuras ansiosamente o rótulo que não possuo, numa tentativa de descobrir a percentagem de sedução neste estúpido jogo em que nos envolvemos. Apetece-me dizer-te que estará a par e passo com o álcool desta distinta bebida, com que planeias abrir portas. Faço-te um sinal discreto, permito que te aproximes mais. A tua camisa toca-me os ombros nús, sinto o teu respirar na nuca. Vais contar-me um segredo e humedeço os lábios, em jeitos de respiração profunda para o último salto.
- Em cheio.
É agora a minha vez de te fazer sorrir e são pequenas formigas que me percorrem o corpo quando o fazes. Não o dou a entender e está escuro o suficiente para não veres como coro ligeiramente, em antecipação da tua próxima cartada. Vieste até mim com passos firmes, como quem corre para a liberdade do mar e nunca, na curta distância que nos separava, vi cadeados na tua mão, na largura do teu tronco, na cicatriz do teu joelho. Bebo mais um gole, inclino o corpo e o copo para ti. Passas-me o indicador pelo lábio inferior, desvias-me uma madeixa de cabelo dos olhos e sussurras-me o apetite que te desperto, com o meu cheiro a fruta madura. Deixo que me passes o braço pela cintura e lembro-me do Palma, deixa o teu fogo envolver-me, até a música acabar. Sei que consegues ouvir-me fora de tom, na minha própria cabeça e foi por isso que escolheste brincar comigo. A noite é longa. Afinal de contas, ainda agora me caiu o chinelo do pé.
Tenho medo de te perder.
Tenho medo de perder o teu amor carinho e afecto por mim, tenho medo.
Tenho medo que fujas, que me deixes aqui sozinha neste mundo de loucos sem alguém a quem contar as minhas parvoices, tenho medo.
Tenho medo porque eu sem ti não sou nada.
Tenho medo porque és tu quem me faz sorrir.
Tenho medo porque te amo, tenho muito medo.
E tu?
Será que também tens medo de me perder?
Tenho medo de perder o teu amor carinho e afecto por mim, tenho medo.
Tenho medo que fujas, que me deixes aqui sozinha neste mundo de loucos sem alguém a quem contar as minhas parvoices, tenho medo.
Tenho medo porque eu sem ti não sou nada.
Tenho medo porque és tu quem me faz sorrir.
Tenho medo porque te amo, tenho muito medo.
E tu?
Será que também tens medo de me perder?
7.2.11
AUCH!
Cassiel: If you knew what was going to happen, would you still have done it? Was it worth it? Seth: I would rather have had one breath of her hair, one kiss from her mouth, one touch of her hand, than eternity without it. One. City of Angels
Raio, atingiu.me que nem uma seta! Não esperava que este vento gelado viesse soprar....não!
Volta Sol, volta....estou farta que este vento venha sempre perturbar a minha calma.
Estávamos tão bem, sim , eu e o Sol.... estávamos a brincar, a sorrir e de repente algo gelado atingiu-me.
Não sei o que foi, sei que doeu....bem, na verdade dói um pouco todos os dias....
Pensava que as mágoas, íam passando, que o tempo e o carinho iriam apagar tudo. Mas NÃO! NÃO apagou, apenas esbateu, foi aliviando.... por favor Sol, preciso do teu calor......
Gostava de não necessitar de apagar alguma coisa, ou melhor....gostava que tivesses sido tu a aparecer primeiro...
"-"They say time heals everything"....acreditas nisso amor?
- É obvio que não cura amor, mas ajuda...
-Será?
- Pelo menos dá esperança...
- Sim, para depois me deixares cair né?
- Não amor! Eu fico aqui o tempo que quiseres."
1.2.11
..
Encontrei!
Finalmente..depois de ter procurado e procurado, hoje finalmente encontrei.
Estava numa caixinha, muito bem guardado, quer dizer há muitas coisas guardadas nessa caixinha, mas o que eu há tanto procurava estava lá!!
Eu passo a explicar, houve uma altura, num dia 3 de Janeiro de há muito tempo, em que eu decidi livrar-me de todas as coisas de brincar, porque disse à minha mãe, para dar tudo aos meninos mais pequeninos, porque eu já ia fazer 10 anos! e era muito grande e já não dava para brincar com bonecas! eu escondi, escondi um livro da Anastasia, o VHS, as coisinhas mais pequeninas e um peluche que a minha bisavó tinha feito...
Hoje finalmente encontrei essa caixinha, hoje ri tanto ao pensar naquilo que tinha dito à minha mãe....
Mas calma, dentro da caixinha também havia fotos, fotos de duas carinhas pequeninas, a última foi um postal feito no Natal de 2008 que diz o seguinte:
SORRISOS!
NÃO POR SER A MELHOR (foto)
MAS PORQUE ESTAMOS AS DUAS A SORRIR!
SÓ TE QUERO DIZER UMA COISA MUITO SIMPLES.
GOSTO MUITO DE TI... ISTO QUER DIZER MUITO MAIS DO QUE AQUILO QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO....(tu sabes interpretá-lo! ':P)
UM GRANDE ABRAÇO PARA TI!~
FELIZ NATAL E 2008 MELHOR QUE 2007...(QUE OS TEUS DESEJOS SE REALIZEM, TU MERECES)ass: Bá!
Eu desejei e desejei muito minha amiga, desejei tanta coisa, desejei sorrisos, beijinhos, abraços, miminhos, desejei ser arqueóloga, desejei ir ao Egipto, desejei ser feliz... e uma série de coisas mais...
Consegui a maior parte delas, caí, chorei e levantei.

Hoje resolvi escrever para ti, porque hoje mais do que ontem senti a tua falta e muito sinceramente, nem eu sei bem porquê!
"YOU(WE) ARE SO NAIVE YET SO!"
31.1.11
Um raio de sol apareceu na minha vida, e até hoje ainda não desapareceu.Nem a noite o consegue fazer desaparecer.
O raio de sol ilumina o meu dia e aquece o meu coração como nunca ninguem o fez.
O teu sorriso, meu raio de sol, faz com que me derreta pelo calor que transmite...
Estou presa a ti de uma maneira que nunca fiquei em ninguém. Quero poder abraçar-te e ficar nos teus braços para todo o sempre.Quero sentir-te perto de mim, meu raio de sol.Quero pegar na tua mão e fazer-te correr pelos caminhos verdes que este mundo tem.
Um dia de chuva chega quando não estas.Fico solitaria e o meu coração doi...Mas depois chegas tu, e derrepente, está tudo bem! És tu que me fazes sorrir nos momentos mais difíceis, és tu que me fazes chorar de emoção, e é por ti que choro quando não estás raio de sol.

"Uma gota atravessa a vidro num gesto frio de cortar a respiração, dois olhares encontram-se num silêncio ensurdecedor que me faz querer fugir para lá do tempo, para um sítio qualquer onde encontre uma mão quente, um colo estável, uns lábios doces e ao mesmo tempo salgdos pela maré... é perder mais do que ganhar a cada dia, é um encontro desencontrado de dois seres que não são mais que dois amantes de um tempo distante que atravessou tempos e tempo para nos unir, e separar-nos o resto da vida. Uma gota atravessa o rosto, cai na areia molhada onde tantas vezes te perdi para te encontrar, ali onde tudo começa e tudo acaba, onde os teus olhos esverdeados não são mais que memórias perdidas num tempo que (talvez) tenha sido nosso (ou talvez não). respiro-te em cada poro, em cada sopro e silêncio e sinto que me olhas como se estivesse despida de tudo, da vida e do mundo, olhas-me com tanta intensidade que já nada te posso dizer para além da vida. mas não sei onde estás, não sei onde estamos, onde ficou o nosso amor. não sei se perdeu na maré alta da vida, ou se encontrou um porto de abrigo para lá das ondas, só sei que tanto me perdi, que já não me sei encontrar..."
30.1.11
28.novembro de 2010
-Mãe, hoje talvez vá sair!
- Onde ?
- Talvez vá a Quest!
- OK! Vais com quem ?
- Não sei, o convite é duplo, mas não sei se deva falar....
- Oh!! Fala ! Não perdes nada por isso!
- Onde ?
- Talvez vá a Quest!
- OK! Vais com quem ?
- Não sei, o convite é duplo, mas não sei se deva falar....
- Oh!! Fala ! Não perdes nada por isso!
( Pega no telefone e liga-lhe, não tens nada a perder. Diz-lhe que tens saudades dele, que ninguém te faz tão feliz, que os teus dias são secos, frios e áridos, como um deserto imenso, sem oásis nem miragens, sempre que não estão juntos. Pega no telefone e liga-lhe. Se ele não atender, deixa-lhe uma mensagem. Ou então escreve-lhe uma mensagem a dizer que queres estar com ele.
Não te alongues nem elabores, os homens nunca percebem o que queres deixar cair nas entrelinhas. Tens de ser clara, directa, incisiva. E não podes ter medo, porque o medo é o maior inimigo do amor. Cada vez que deixares o medo entrar-te nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os nervos, ficas transformada numa estátua de sal e morres por dentro. A vida é uma incógnita, hoje estás aqui, amanhã podes ficar doente, ou cair-te um piano em cima quando fores a andar na rua. Ainda há pessoas que atiram pianos pela janela, sabias?
Nunca se sabe como será o dia de amanhã, por isso não percas tempo: pega no telefone e liga-lhe. Tenho a certeza que ele te vai ouvir, tenho a certeza que ele te vai ajudar, tenho a certeza que ele, à sua maneira - e é tão estranha a forma como os homens gostam de nós - ainda gosta de ti. Mesmo que já não te ame, ainda gosta de ti, como tu vais aprender a gostar dele, quando a vida te obrigar a desistir deste amor. ele está longe, mas olha por ti por entre memórias, presentes e flores. À noite, entre sonhos alterados pelo álcool, tu apareces-lhe na cama e ele volta a sentir o cheiro da tua pele e volta a amar-te com todas as suas forças. Ainda que não acredites, tu viverás para sempre nele, tal como ele vive em ti, na memória das tuas células num passado que pode ser o teu escudo, mesmo que não seja o teu futuro. Pega no telefone e liga-lhe. Fala com ele de coração aberto, diz-lhe que o queres ver, chora se for preciso, pede-lhe que te diga se sim ou se não. Se for preciso, por mais que te custe, pede-lhe para te escrever a palavra NÃO. Pede-lhe uma resposta para o teu coração. Mais vale saberes que acabou tudo do que viveres com as laranjas todas no ar, qual malabarista exausto, sem saberes nem como em quando elas vão cair. Mais vale chorar a tristeza de um amor perdido do que sonhar com um oásis que se transformou numa miragem. Pega no telefone e liga-lhe. Liga as vezes que forem precisas até conseguires uma resposta, a paz de uma certeza, mesmo que essa certeza não seja a que desejas ouvir. Mas não fiques quieta, à espera que a vida te traga respostas. A vida é tua, tens de ser tu a vivê-la, não podes deixar que ela passe por ti, tu é que passas por ela.
E quando todas as laranjas caírem, apanha-as com cuidado, guarda-as num cesto e muda de profissão. O circo é para quem não tem casa nem país, não é vida para ninguém. Guarda as laranjas num cesto, leva-as para casa e faz um bolo de saudades para esquecer a mágoa. E nunca deixes de sonhar que, um dia, tal como eu, vais encontrar alguém mais próximo e mais generoso, que te ensine a ser feliz, mesmo com todas as pedras que encontrarem no caminho.)
- Que vais fazer mais logo?
- Não sei porquê?
-Queres vir comigo á Quest? tenho bilhete duplo.
- NÃO|....
(Então e se fosse hoje também dirias que nãO?) ;P
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